Título: | Trabalho e desigualdades no século XXI : velhas e novas linhas de análise | Autor(es): | Elísio Estanque, Hermes Augusto Costa | Resumo: | Assumindo que os estudos nacionais e internacionais em torno do trabalho, das desigualdades e das classes podem ser analisados de uma forma articulada, procede-se neste texto a uma revisão sistematizada de algumas tradições teóricas suscitadas nesses domínios, em conjugação com estudos mais recentes sobre a sociedade portuguesa. Sem deixar de aludir a alguns enquadramentos normativos que enformam o contexto laboral em Portugal, este artigo procura conjugar a reflexão sociológica mais geral com algumas linhas de investigação – nas quais, por sinal, a precariedade parece omnipresente –, com destaque para as desenvolvidas no âmbito do programa de Doutoramento em Relações de Trabalho, Desigualdades Sociais e Sindicalismo que os autores coordenam a partir do Centro de Estudos Sociais e da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra | Publicado em: | In: Revista Crítica de Ciências Sociais. - Coimbra : C.E.S.. - Número especial (novembro 2018), p. 261-290 | Assuntos: | Classe social | Desigualdade social | Precariedade laboral | Sindicalismo | Sociologia do trabalho | Veja também: | Estanque, Elísio | Costa, Hermes Augusto | Localização: | |
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Título: | Rebeliões de classe média? : precaridade e movimentos sociais em Portugal e no Brasil (2011-2013) | Autor(es): | Elísio Estanque | Notas: | Bibliografia pág. 77-80 | Resumo: | O presente texto centra‑se nas manifestações e nos movimentos de protesto que ocorreram ao longo dos últimos três anos, com especial atenção aos casos de Portugal e do Brasil. O argumento principal assenta na hipótese de que se trata de dinâmicas e tensões sociais onde transparece uma pulsão de classe média e na qual a juventude e a precaridade ocupam um papel decisivo. Apresenta‑se um conjunto de dados e elementos empíricos sobre as desigualdades em Portugal, a fim de mostrar a natureza dos principais movimentos enquanto forças de indignação mobilizadas contra a supressão de direitos e a degradação das condições laborais. O caso brasileiro é analisado à luz da recomposição das condições das classes populares, mas tendo em conta os bloqueios e indefinições do modelo de desenvolvimento brasileiro. Analisa‑se ainda a composição social dos manifestantes a partir de sondagens de rua realizadas à data dos acontecimentos | Publicado em: | In: Revista Crítica de Ciências Sociais. - Coimbra : C.E.S.. - N.º 98 (maio 2014), p. 53-80 | Assuntos: | Desigualdade social | Movimentos sociais | Precariedade laboral | Portugal | Brasil | Veja também: | Estanque, Elísio | Localização: | |
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Título: | Do Livro Verde sobre as relações laborais 2016 | Autor(es): | Glória Rebelo | Resumo: | O Livro Verde sobre as Relações Laborais 2016 constitui um relevante documento de actualização de informação, facultando um pormenorizado retrato do mercado de trabalho em Portugal. Assumindo como missão proporcionar informação capaz de contribuir para uma melhor intervenção, suscitará certamente o debate, procurando respostas possíveis sobre aspectos relevantes no domínio das relações laborais. De entre os vários assuntos que trata, de salientar aqui em especial o disposto quer no que concerne ao emprego e à contratação individual, quer relativamente às condições de trabalho, particularmente em matéria de organização do tempo de trabalho | Publicado em: | In: Prontuário de direito do trabalho. - [Lisboa] : Centro de Estudos Judiciários. - N.º 1 (2017), p. 167-186 | Assuntos: | Relações laborais | Flexibilidade da contratação individual | Flexibilização da organização do tempo de trabalho | Desigualdade social | Coesão social | Veja também: | Rebelo, Glória | Localização: | |
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Título: | A introdução da interseccionalidade em Portugal : repensar as políticas de igualdade(s) | Autor(es): | Alba Alonso | Resumo: | A literatura mais recente sobre políticas de igualdade tem prestado grande atenção à inserção de interseccionalidade nas políticas públicas, especialmente desde que a UE apostou a introduzir a nova agenda das desigualdades múltiplas. Este artigo segue outros estudos que abordam as reacções de diferentes Estados-membros a esta nova prioridade política europeia e analisa o caso português. Usando a tipologia apresentada por Hancock (2007), argumentará que este país inicia a transição para uma perspectiva múltipla, partindo da aprovação de novos planos e organismos em que as desigualdades nem sempre são tratadas de modo independente. Paralelamente, prestará atenção às pecularidades demonstradas pela experiência de Portugal, tais como a aposta nos conselhos de participação ou no desenvolvimento de um modelo institucional diferenciado. | Publicado em: | In: Revista Crítica de Ciências Sociais. - Coimbra : C.E.S., 1978- . - Nº 90 (Set. 2010), p. 25-43 | Assuntos: | Ciências sociais | Desigualdade social | Portugal | Veja também: | Alonso, Alba | Localização: | |
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Título: | O Estado social ativo : um novo paradigma legitimador das políticas públicas em Portugal | Autor(es): | João Eduardo Martins | Resumo: | Elabora-se neste artigo uma reflexão crítica sobre as políticas de ativação estatal a partir da análise dos resultados empíricos de uma investigação sociológica sobre a implementação das políticas públicas de educação de adultos no âmbito da Iniciativa Novas Oportunidades. O novo paradigma de políticas públicas centrado na ideia de Estado social ativo é aqui questionado a partir das representações dos técnicos responsáveis pela implementação desta medida, uma vez que é possível constatar que nem todos os beneficiários são perspetivados como dispondo das características necessárias para ir ao encontro da ideologia estatal da ativação. A partir de um estudo qualitativo que recorre a entrevistas aprofundadas com formadores de adultos, foi possível construir uma tipologia de beneficiários que remete para uma diversidade de modos de relação com as propostas de ativação estatal | Publicado em: | In: Revista Crítica de Ciências Sociais. - Coimbra : C.E.S.. - N.º 108 (dezembro 2015), p. 157-174 | Assuntos: | Desigualdade social | Estado social | Educação de adultos | Políticas públicas | Veja também: | Martins, João Eduardo | Localização: | |
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Título: | Educación para la autonomía : inventarios de la memoria en el contexto del giro a la ultraderecha en Brasil | Autor(es): | Menara Guizardi | Notas: | Bibliografia p. 165-167 | Resumo: | Este artículo aborda la confluencia entre la educación y la política reflexionando sobre el papel de la memoria social en Brasil, donde la ultraderecha avanza con el apoyo de los votantes que se adhieren a discursos del odio. Primero realizaré un debate teórico sobre la relación que existe entre política, memoria y educación, enmarcando así las categorías que guían las reflexiones desarrolladas a lo largo del texto. En segundo lugar, narraré mi experiencia etnográfica en las elecciones presidenciales brasileñas del 2018 y de diálogo con Carlos, un joven negro de la ciudad brasileña de Foz de Iguazú, destinatario de las ayudas educacionales del gobierno del Partido de los Trabajadores y votante de Jair Bolsonaro. En las consideraciones finales identificaré el papel que desempeñan la memoria social y los “inventarios de la memoria” como herramientas para superar, desde la educación, la forclusión política de los sujetos | Publicado em: | In: Revista Crítica de Ciências Sociais. - Coimbra : C.E.S.. - N.º 121 (maio 2020), p. 147-168 | Assuntos: | Autonomia | Desigualdade social | Educação | Extrema-direita | Memória | Brasil | Veja também: | Guizardi, Menara | Localização: | |
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