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Título: | Ensinar e pensar o direito com "não juristas" e com juristas que duvidam | Autor(es): | Gilda Nicolau | Resumo: | O direito e a justiça evoluem de acordo com o desenvolvimento social. Marca da pós-modernidade, a plural idade das práticas e dos atores de direito continuam, no entanto, mal definidos pelo universo das escolas de época contemporânea parece impor uma reformulação tanto do ensino como da pesquisa em direito. Surge, então, um paradoxo: a mudança é exigida por uma grande parte da população, enquanto o mercado procura, sem cessar, transformar os cidadãos em consumidores de direito. O problema do professor-pesquisador em direito é, dessa forma, a grande distância entre sua função imediatamente útil, que é formar juristas operacionais para sua geração, e sua função de pesquisador, que deveria, em nome da liberdade juridicamente consagrada, autorizar-lhe todas as ousadias concementes ao futuro. Essa liberdade parece destruída tanto pela capa da normalização que afeta a primeira como pela sua asfixia financeira. Diante dessas dificuldades, ensinar e pesquisar supõem conceber junto o objeto da transmissão, depois ir o mais distante possível e, enfim, organizar a mudança para que ela seja possível e progressiva. | Publicado em: | In: Meritum. - Belo Horizonte : Universidade FUMEC, 2010. - ISSN 1980-2072. - V. 5, Nº 2 (Jul.-Dez. 2010), p. 215-256 | Assuntos: | Ensino superior | Sociologia do direito | Direito | Antropologia jurídica | Jurista | Veja também: | Nicolau, Gilda | Localização: | |
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